ALMOÇO. Como já escrevi aqui, ao contrário de outros autores de Diários Gráficos, não costumo nem gosto de desenhar aquilo que como. No momento de decidir entre a paixão pelo desenho e o prazer de ingerir o almoço quentinho, não hesito em escolher o segundo. No entanto, gosto de utilizar os tempos mortos que existem ao longo de uma refeição – enquanto esperamos que chegue o nosso pedido, o café ou mesmo a conta – para desenhar tudo o que me rodeia. Principalmente pessoas. ::: Este senhor de gestos lentos almoçava sozinho e estava completamente absorto, entregue aos seus pensamentos e ao seu copo de vinho tinto. O conjunto parecia feito para ser desenhado. E foi.
Uma resposta a “146.”
[…] FRITO. Embora pareça contradizê-lo, este desenho apenas reforça o que escrevi aqui. Reparem como, sim desenhei o meu almoço, mas… depois de estar devidamente aconchegadinho. […]