ALELUIA. Na Páscoa vai-se à terra e eu… fui. Mais uma vez houve caça aos ovos, cabrito com batatinhas, vinho morno, muita broa e vários quilos a mais. E também houve tempo para contemplar esta paisagem que nunca me cansa. O silêncio tranquilo daquelas montanhas gigantes. ::: Há uns meses, fiz este desenho para perceber como se comportavam umas canetas novas neste papel. A técnica que aqui vêm, ao contrário do que parece, não surgiu como cópia dos Impressionistas mas por necessidade, uma vez que se fizesse manchas de cor (como fiz nas montanhas azuis) o papel acabava por ceder. ::: Este desenho faz parte dum esforço a que me obriguei numa tentativa de entrar “mais a sério” no difícil mundo das cores. Não gosto do desenho por aí além, mas continuo a adorar esta vista que me traz toda a infância de volta. Sempre.
Respostas de 2 a “159.”
Eu também fui à vossa terra, na Páscoa. E, para além da querida família,das deliciosas iguarias, da linda paisagem, das risadas das crianças que caçaram ovos, seguidas por adultos tão excitados como elas, da Cruz que nos veio abençoar, ainda tive mais: fiquei com o coração mais leve. Não sei se é por dormir ao lado da igreja, se é por ouvir o sino bater as horas que nos acompanham a falta de sono, se é o ar limpo. Penso que, acima de tudo, adoro ver e ouvir pessoas tão autênticas que, sem escolherem palavras que lhes alinde a imagem, nos contam a sua vida em poucos minutos, nos abeiram com simpatia e conversam, conversam, enquanto nós comemos os “farta rapazes” feitos para a madrinha. Eu adoro a aldeia, é um grande refúgio.
É um grande refúgio de facto. Obrigado pelas palavras bonitas – disse tanto com tão poucas…