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CENTRO. Se procurarmos bem ainda encontramos cantinhos assim em Portugal, mas cada vez temos que procurar melhor. ::: As partes mais bonitas das cidades, das vilas, das aldeias são invariavelmente as mais antigas. De resto, à volta, tudo é um caos difícil de descrever. Como se tivessem deixado um bebé gigante a brincar com tijolos e, sem supervisão, ele os tivesse empilhado aleatoriamente. ::: É no meio dessa desordem infantil que vamos sobrevivendo todos os dias.

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