172.

ESTE JULHO. É Julho e finalmente cheira-me a Verão. Digo finalmente mais por ser suposto do que por desejá-lo de facto. ::: Por motivos diversos – o maior dos quais chama-se “a Vida” – fui deixando de esperar ansiosamente a chegada do Verão, de fazer a contagem decrescente para aqueles dias enormes à espera de serem preenchidos com aventuras e sombras frescas, para aceitar resignado a chegada desta Estação quente (demasiado quente) e enfrentá-la como uma coisa que tem que ser. Uma paragem forçada no quotidiano que agora já não se traduz obrigatoriamente em descanso. E se por um lado as descobertas, os castelos de areia, as bolas de berlim na praia, todas as renovadas aventuras trazidas pelos meu filhos me preencham em grande parte, por outro não consigo desligar-me de todos os problemas que deixei em Lisboa, congelados, à espera do meu regresso. Altura em que os encontrarei de novo, tudo igualzinho, apenas eu ligeiramente mais bronzeado. ::: Eu que já amei o Verão, sei o quanto isso é bom. Sabe Deus como eu gostava de um dia voltar a sentir-me assim.

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