O filho do merceeiro. Eis um homem bom. Um corpo de silêncios. Uma cabeça de números feita que enche a vida com previsões, riscos calculados, poupanças e ponderações. Planos concretizados quase sempre. Sobre os pés, o peso das decisões acertadas. Um adulto que traz dentro dele, muito à flor da pele, a criança que se levantava às cinco da manhã porque estudar era um luxo que morava longe. O homem do coração racional. Enorme, homem e coração. Eis o meu sogro.
Uma resposta a “202.”
Parabéns ao João por aquilo que é; e parabéns ao genro que tão bem o sabe descrever e perscrutar…
M. Celeste Alves