SOPRO. Não me lembro do nome do evento. Sei que aconteceu em Leiria e que “Festa da Música” seria um nome adequado uma vez que ela, a música, andava (literalmente) pelas ruas, em concertos que aconteciam sobre os passeios e não em salas luxuosas acessíveis apenas a alguns.
A música chegava-nos ainda longe, vinda de todos os becos, pelo ar, ricocheteando nas paredes apertadas. Estava juntos das pessoas comuns, a quem eu acho que ela deve pertencer.
Aos pés do Castelo, com enorme segurança, o pequeno José Guilherme tocou Bombardino – um som redondo e maravilhoso (exemplo) – para quem o quis escutar. Eu fui um deles, e não me importava de lá estar de novo agora.