Como uma máscara. Sempre que me sentei ao seu volante fui um explorador intrépido.
Como um animal grande e lento. No seu dorso passei seguro por caminhos que não faria a pé.
Como um exercício físico mal feito. As minhas costas doridas no dia seguinte.
Como um manifesto. A saudação entre condutores quando se cruzam modelos iguais.
Como um trator. Feio, duro, infeliz no alcatrão.
Um automóvel como uma pessoa. Sinto saudades do meu.
Uma resposta a “Defender”
Um amor automóvel!
Ainda assim um amor!
😉