Sobre

Professor, Ilustrador, Designer. 

ligeiramentecanhoto@gmail.com

Sou o Rodrigo, nasci em agosto de 1976 em Lisboa. Sou canhoto quando desenho ou como sopa.

Desenho todos os dias porque desenhar acalma-me. O desenho sempre foi um refúgio para mim.

Na adolescência, colaborei e co-fundei vários fanzines de Banda Desenhada e, sempre que se organizava algum evento à minha volta, era eu quem desenhava o cartaz.

Frequentei o Curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes. Aprendi a tocar piano e estive a um passo de ser futebolista profissional.

Licenciei-me em Design Visual pelo IADE (1994-1998) onde fui convidado pelo Prof. Vitor Higgs a estagiar como cartunista no Jornal A Bola. Por essa altura publiquei também ilustrações no suplemento DN Radical, do Diário de Notícias.

Fiz os Cursos de Escrita Criativa e de Guionismo/Documentário da Aula do Risco e os Workshop de Escrita para Cinema de Animação e sobre O Processo Criativo e a Escrita de Humor nas Produções Fictícias, ambos organizados pela Associação Portuguesa de Argumentistas.

Enquanto Designer, comecei por desenhar capas de CDs de música pimba e mais tarde trabalhei para o Teatro Maria Matos e para a Mandala, produtora de conteúdos televisivos como o Contra Informação. Conquistei o 2º lugar no concurso “Design em Português”, organizado pela Fundação da Juventude.

Estive 10 anos no mundo da Publicidade. Fui Director de Arte premiado na McCann-Erickson (sob a Direcção Criativa de João Taveira) com OURO nos Leaf Awards Lisbon; PRATA nos Prémios DN e Prisma Awards; BRONZE no New York Festivals e finalista nos London International Advertising Awards, no Cresta Awards New York e no Festival Internacional da Figueira da Foz. 

No ano 2000 participei e estive presente no 47º Festival Internacional de Publicidade de Cannes – Cannes Lyons. Fui Director de Arte na Abrinício (DC de João Graça), na Young & Rubicam (DC de Albano Homem de Mello) e regressei à McCann (DC de Diogo Anahory e José Carlos Bomtempo). Fui ainda Director Criativo de uma agência publicitária em Maputo chamada Banana.

Quando fui pai, mudei de vida e de profissão. Menos de um mês depois percebi que não conseguiria viver longe dos processos criativos e, progressivamente, voltei a encher cadernos com os meus desenhos.

Frequentei um Workshop sobre Diários Gráficos com o saudoso Eduardo Salavisa e criei o blogue (e o nome) ligeiramentecanhoto.com para partilhar o conteúdo dos cadernos que habitualmente guardava sem mostrar.

Organizei o workshop de desenho para adultos “Para Quem Acha Que Não Sabe Desenhar” ao mesmo tempo que lia tudo o que podia e encontrava sobre o trabalho com crianças nesta área.

Construí então um curso extracurricular de Desenho Para Crianças que em 2011 coloquei em prática na escola Cooperativa A Torre.

Quatro anos depois fui convidado a integrar o corpo docente da Cooperativa A Torre onde leciono Educação Visual e Educação Tecnológica ao 2º ciclo. Função que, desde 2016, acumulo com o cargo de Presidente da Direção Executiva.

Em 2013, fui convidado pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht para integrar a equipa multidisciplinar do seu consultório com intervenções terapêuticas apoiadas e complementadas pelo exercício do desenho com crianças e adolescentes com necessidades especiais - depressão, perturbações do espectro do autismo, entre outros.

O impacto do trabalho com estas crianças levou-me a escrever sobre a Clusividade do Desenho na tese de Mestrado em Ensino em Artes Visuais que concluí em 2018 na Universidade Lusófona.

Ilustrei o livro “Adolescer é fácil… #sóquenão” de Catarina Furtado, o livro de poesia “Serpe”, de Ana Sofia Paiva, a capa do livro “Fera Oculta”, de Vasco Gato e o livro “O Peso das Palavras” com texto de Luísa Sobral.


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